sábado, 2 de junho de 2007

PARA VOCÊ QUE LEU MEU BLOG

Eu fiquei nervoso sob vários aspectos, confesso. Aliás, confessar eu não preciso. Estava na cara e você percebeu, por que me disse até. É a gozação do cosmos mexendo nas nossas configurações. Clicando em atualizar, alterando dados. Eu estava nervoso quando paramos naquele corredor para conversar e aquele momento resgatou em mim uma pequena alegria, a alegria de quem aperta a campanhia do vizinho e corre. Você continua lindo.
Falamos rápido demais com olhos atentos e surpresas nostálgicas de um passado recente. E eu nervosamente me perguntava como e por quê?
Agora percebo que com um tipo de coragem infantil DE REPENTE estava eu sendo eu. Engraçado, nunca pensei que pudesse tremer tanto. Seus olhos pequenos e sorrisos largos não estavam bem à vontade e nem eu né?
Falaremos disso tudo num dia desses, mas nervosamente, eu sei, não conseguiremos.
Deseja salvar as alterações feitas nesse arquivo?

quinta-feira, 31 de maio de 2007

Brrrrrrrrr... que frio!!!

segunda-feira, 28 de maio de 2007

POR UM AMIGO MAIS FÚTIL


HOJE VOCÊ VOLTOU AO QUE ERA, ou melhor, ao que vem se transformando nos últimos tempos. Tão diferente do domingo passado, quando tomamos todas e DE REPENTE você estava tão leve, tão descontraído e espontâneo, falando o que vinha na cabeça sem se preocupar com a organização das palavras. Rimos como não fazíamos há muito tempo e eu tenho que confessar, já havia esquecido de como sua companhia podia ser tão divertida. É na esperança de que outras tardes como aquela se repita que eu vou falar.

DESENCANA CARA. A vida não é um 'Jogo do Milhão' onde aquele que demonstra mais conhecimento e acerta todas as respostas leva o grande prêmio. Essa tua necessidade de se mostrar o mais inteligente, o mais culto, o mais informado só te deixa patético. Para que tanta erudição, me diz? Você se transformou no 'típico recalcado com pinta de intelectual'. Foi se escondendo por trás dessa imagem pré-fabricada, um misto de análise crítica do caderno cultural e artigo científico ambulante, jorrando nomenclaturas, teorias filosóficas e sacadas da física quântica. Por que isso, hein? Porque ainda não passa de um menininho que acha que sendo o primeiro da classe vai conquistar a admiração dos coleguinhas e provar para os pais que é mais digno de atenção do que o irmão predileto? Quanta ingenuidade. Ingenuidade não, falta de noção mesmo. Pois você não escolhe nem hora nem lugar para nos alugar com suas demonstrações sobre os seus conhecimentos de política sociocultural e neuro inteligência. Lamento informar meu querido, mas tudo isso é um saco. Tanto que quando vejo você tagarelando sobre essas coisas, compreendo cada vez mais a importância que as pessoas fúteis têm. Porque elas não vêem problema em nada, porque não param para pensar em nada, e por isso mesmo, são tão leves e divertidas. Ótimas companhias.

PARA QUE TANTA COMUNICAÇÃO? Quando é que você vai parar de se expressar?

VEJA BEM, um amigo ao qual te apresentei recentemente comentou que à princípio até te achou uma pessoa bacana - 'bacana': percebe a sutileza do adjetivo usado? -, mas que conversar com você foi se tornando impossível, pois você engatou numa verborragia sem fim, não dando a ele chance para interagir, tendo que por fim recorrer a uma determinada artimanha para se livrar de você. Muito triste isso. Essa sedução hipnótica pelo próprio discurso. E eu pergunto: "Onde se aplica aí aquela velha máxima das relações interpessoais que diz: "Mais importante que falar, é ouvir"? Será que você ainda sabe como funciona o complexo mecanismo da escuta? Portanto, tente ser você com mais leveza. Não precisa forçar uma barra. Pois o tempo faz com que a gente adquira a embocadura suficiente para que determinados assuntos soem naturais saídos de nossa boca e não dando a sensação de decoreba da crítica do Arnaldo Jabor. Pois qualquer um percebe quando falamos ou não através de nossas próprias idéias. E lembre-se: usar a boca para outras coisas que não seja falar, como beijar, por exemplo, faz um bem danado. Experimenta vai. Sua pele tá precisando.

PS: Inspirado ou baseado na carta Prezada Mulherzinha, da Fernanda Young.